A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), expressou nesta terça-feira (24 de setembro de 2024) sua forte condenação aos episódios recentes de violência durante a campanha eleitoral, especialmente aqueles envolvendo candidatos e seus assessores.
Sem citar casos específicos, a ministra pediu prioridade nas investigações por parte da Polícia Federal, do Ministério Público e dos Tribunais Regionais Eleitorais, destacando a urgência de punir esses atos que afetam a democracia.
Essas declarações vieram após dois incidentes notórios.
No primeiro, Duda Lima, publicitário do prefeito e candidato à reeleição de São Paulo, Ricardo Nunes, foi agredido por Nahuel Medina, assessor do candidato Pablo Marçal. Outro episódio envolveu o candidato Datena, que agrediu Marçal com uma cadeira durante um debate.
Cármen Lúcia enfatizou que a política deve ser uma arena de civilidade e não de violência. Segundo a ministra, "política não é violência, é a superação da violência" e, portanto, candidatos e suas equipes devem respeitar o eleitorado e a democracia brasileira.
Ela também destacou que os partidos, que utilizam recursos públicos para suas campanhas, não devem compactuar com esse tipo de comportamento, que envergonha o processo democrático.
A ministra finalizou alertando que tais atos não devem ser tolerados, pedindo que as instituições envolvidas priorizem o julgamento dessas ações, assegurando que a civilidade prevaleça no cenário eleitoral do Brasil.
Essa postura firme é um chamado para que todos os envolvidos no processo eleitoral ajam com respeito, mantendo a integridade do sistema democrático brasileiro.
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